O que são gemas?
O que são Pedras Preciosas?
A pedra preciosa é um mineral de brilho e coloração especial, valioso pela sua raridade e dureza, e que se lapida para ser usado em joalharia. Por causa da sua dureza, as pedras significam um símbolo de poderes eternos e divinos. Representam também a terra, a solidez e tudo o que é concreto. A atracção pelas jóias e pelos objectos belos é uma das coisas que temos em comum com os nossos antepassados. O termo “pedra preciosa” ou "gema" adquiriu o significado de mineral de ocorrência natural, desejável pela sua intensa beleza, valioso pela sua exclusividade e raridade e suficientemente resistente de forma a proporcionar um prazer duradouro.
A maioria das pedras preciosas são minerais que se formaram sob diferentes condições ambientais no interior da Terra. Os minerais possuem uma composição química definida e um arranjo atómico ordenado, o que faz com que as suas propriedades físicas e ópticas variem dentro de limites estreitos. Propriedades como a densidade e a refracção da luz podem ser medidas com precisão e, por isso mesmo, são usadas para identificar os minerais.
A grande maioria das pedras preciosas, tais como a esmeralda, o perídoto, a ametista, a água-marinha, assim como outras raridades exóticas, são silicatos. Por sua vez, o ruby (rubi em português), a safira, a espinela e o crisoberilo são óxidos.
O diamante, pelo facto de der constituído por apenas um elemento químico, o carbono, torna-o único entre as pedras preciosas. O lápis-lazúli, a nefrite e a jadeíte são rochas, ou seja, são agregados de um ou mais minerais.
Temos também como fonte de pedras preciosas algumas plantas e animais, denominadas de «orgânicas». São mais frágeis e temos como exemplo o azeviche e o âmbar, que são constituídos por madeira e resina fossilizadas de árvores mortas. Temos as pérolas, as conchas e alguns corais que são estruturas de carbonato de cálcio formadas por animais aquáticos. Os marfins são presas e dentes de mamíferos terrestres e marinhos.
As pedras preciosas apresentam-se numa gama praticamente ilimitada em relação à sua beleza. Qualidades tão diversas como o esplendor ígneo do diamante e a iridescência suave da pérola, ou os padrões nítidos da ágata e a pálida translucidez do jade, inspiram a nossa admiração e o nosso fascínio. Se é a beleza que provoca o impacto inicial das pedras preciosas, é a raridade que lhes confere a aura da exclusividade e valor que estimula o nosso desejo de as possuir. A raridade determina os fabulosos montantes aplicados nas principais gemas do mundo e é o factor fundamental no cálculo do preço das pedras exibidas nas montras pelo mundo inteiro.
O que torna um mineral valioso como adorno pessoal são basicamente duas características, a beleza e a raridade. Mas, isso não significa que a gema mais rara é sempre a mais valiosa. O citrino e a ametista, por exemplo, ambos variedades de quartzo, têm preços diferentes; a ametista, embora mais comum, é mais valiosa. Por outro lado, podem ocorrer alguns paradoxos. A andaluzita, por exemplo, é uma gema relativamente rara e, por isso, é pouco conhecida. Sendo pouco conhecida, é pouco procurada e, com pouca procura, acaba sendo relativamente barata.
Outro factor a ser considerado é a moda. Há épocas em que uma determinada gema é mais procurada, enquanto outras caem em relativo esquecimento. E há enfim, a questão da abundância ou escassez local: a Ametista e a Ágata são muito mais baratas no Brasil, que é o maior produtor mundial, do que cá, na Europa.
O valor de uma pedra preciosa em particular depende de quatro factores:
- Tamanho: uma gema de 1 quilate (200 mg), por exemplo, sempre valerá mais que duas de meio quilate com mesma qualidade. Convém lembrar também que as gemas têm diferentes densidades (a opala é bem mais leve que o topázio) e, assim, gemas do mesmo tamanho podem ter pesos diferentes.
- Cor: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma excepção e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for. É importante também que a cor seja uniforme.
- Pureza: a ausência de inclusões (impurezas e fracturas) é sempre desejável. Esmeraldas, porém, só se mostram puras em gemas muito pequenas, pois é normal que estejam cheias de fracturas, preenchidas por impurezas.
- Lapidação: Uma gema de boa cor e de boa pureza pode ter o seu preço diminuído se não for bem lapidada. Isto é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo na grande maioria das vezes, incolor, tem no brilho uma característica importante. E um bom brilho depende muito de uma boa lapidação.
Perante estes factores, torna-se difícil elaborar com exactidão uma lista das gemas mais valiosas, a menos que se considere puramente o valor de mercado. Nesse caso, basta ver a cotação actual em empresas especializadas, lembrando, porém, que os valores mudam de acordo com as variáveis acima e outras, previsíveis em maior ou menor grau. Levando em conta critérios técnicos e de mercado e usando o maior preço médio por quilate (1 quilate = 0,2 gramas) pago no mercado internacional, as dez gemas mais valiosas actualmente, segundo fonte do Serviço Geológico do Brasil, são as seguintes:
- 1º: Diamante – até US$ 63.000 por quilate.
- 2º: Turmalina Paraíba – até US$ 15.000 por quilate. Descoberta inicialmente em Paraíba, no Brasil (daí o seu nome), foi posteriormente descoberta também na África. As jazidas brasileiras, porém, já estão esgotadas e as africanas estão em vias de exaustão, o que deverá elevar esse preço (se já não elevou). Valor tão alto explica-se pela incomparável cor azul destas gemas.
- 3º e 4º: Rubi e Safira – até US$ 12.000 por quilate. O Rubi e a Safira são diferentes variedades do mesmo mineral, o coríndon. O rubi é vermelho e a safira pode ter qualquer outra cor, sendo mais valiosa a azul.
- 5º, 6º e 7º: Esmeralda, Opala-negra e Alexandrita – até US$ 9.000 por quilate. O preço da Esmeralda varia muito em razão das impurezas que possa ter; gemas puras são sempre de pequenas dimensões. A Opala-negra é aquela que tem um fundo escuro, sobre o qual ficam ressaltadas as suas numerosas cores. A Alexandrita, além de muito rara, destaca-se por ter cor verde em luz natural e vermelha em luz artificial.
- 8º: Demantóide – até US$ 5.000 por quilate. O demantóide é uma rara granada de cor verde.
- 9º: Olho-de-gato – até US$ 3.500 por quilate. Variedade de crisoberilo, como a alexandrita, o olho-de-gato recebe este nome por exibir chatoyance, a faixa luminosa que lhe dá o aspecto de um olho de felino. Embora essa característica esteja presente também em outras gemas, nenhuma delas atinge preço tão alto.
- 10º: Topázio-imperial – até US$ 2.000 por quilate. Produzido apenas no Brasil, o topázio-imperial tem cor laranja, rosa, salmão ou avermelhada. Delas, a mais valorizada é a vermelha.
A pedra preciosa é um mineral de brilho e coloração especial, valioso pela sua raridade e dureza, e que se lapida para ser usado em joalharia. Por causa da sua dureza, as pedras significam um símbolo de poderes eternos e divinos. Representam também a terra, a solidez e tudo o que é concreto. A atracção pelas jóias e pelos objectos belos é uma das coisas que temos em comum com os nossos antepassados. O termo “pedra preciosa” ou "gema" adquiriu o significado de mineral de ocorrência natural, desejável pela sua intensa beleza, valioso pela sua exclusividade e raridade e suficientemente resistente de forma a proporcionar um prazer duradouro.
A maioria das pedras preciosas são minerais que se formaram sob diferentes condições ambientais no interior da Terra. Os minerais possuem uma composição química definida e um arranjo atómico ordenado, o que faz com que as suas propriedades físicas e ópticas variem dentro de limites estreitos. Propriedades como a densidade e a refracção da luz podem ser medidas com precisão e, por isso mesmo, são usadas para identificar os minerais.
A grande maioria das pedras preciosas, tais como a esmeralda, o perídoto, a ametista, a água-marinha, assim como outras raridades exóticas, são silicatos. Por sua vez, o ruby (rubi em português), a safira, a espinela e o crisoberilo são óxidos.
O diamante, pelo facto de der constituído por apenas um elemento químico, o carbono, torna-o único entre as pedras preciosas. O lápis-lazúli, a nefrite e a jadeíte são rochas, ou seja, são agregados de um ou mais minerais.
Temos também como fonte de pedras preciosas algumas plantas e animais, denominadas de «orgânicas». São mais frágeis e temos como exemplo o azeviche e o âmbar, que são constituídos por madeira e resina fossilizadas de árvores mortas. Temos as pérolas, as conchas e alguns corais que são estruturas de carbonato de cálcio formadas por animais aquáticos. Os marfins são presas e dentes de mamíferos terrestres e marinhos.
As pedras preciosas apresentam-se numa gama praticamente ilimitada em relação à sua beleza. Qualidades tão diversas como o esplendor ígneo do diamante e a iridescência suave da pérola, ou os padrões nítidos da ágata e a pálida translucidez do jade, inspiram a nossa admiração e o nosso fascínio. Se é a beleza que provoca o impacto inicial das pedras preciosas, é a raridade que lhes confere a aura da exclusividade e valor que estimula o nosso desejo de as possuir. A raridade determina os fabulosos montantes aplicados nas principais gemas do mundo e é o factor fundamental no cálculo do preço das pedras exibidas nas montras pelo mundo inteiro.
O que torna um mineral valioso como adorno pessoal são basicamente duas características, a beleza e a raridade. Mas, isso não significa que a gema mais rara é sempre a mais valiosa. O citrino e a ametista, por exemplo, ambos variedades de quartzo, têm preços diferentes; a ametista, embora mais comum, é mais valiosa. Por outro lado, podem ocorrer alguns paradoxos. A andaluzita, por exemplo, é uma gema relativamente rara e, por isso, é pouco conhecida. Sendo pouco conhecida, é pouco procurada e, com pouca procura, acaba sendo relativamente barata.
Outro factor a ser considerado é a moda. Há épocas em que uma determinada gema é mais procurada, enquanto outras caem em relativo esquecimento. E há enfim, a questão da abundância ou escassez local: a Ametista e a Ágata são muito mais baratas no Brasil, que é o maior produtor mundial, do que cá, na Europa.
O valor de uma pedra preciosa em particular depende de quatro factores:
- Tamanho: uma gema de 1 quilate (200 mg), por exemplo, sempre valerá mais que duas de meio quilate com mesma qualidade. Convém lembrar também que as gemas têm diferentes densidades (a opala é bem mais leve que o topázio) e, assim, gemas do mesmo tamanho podem ter pesos diferentes.
- Cor: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma excepção e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for. É importante também que a cor seja uniforme.
- Pureza: a ausência de inclusões (impurezas e fracturas) é sempre desejável. Esmeraldas, porém, só se mostram puras em gemas muito pequenas, pois é normal que estejam cheias de fracturas, preenchidas por impurezas.
- Lapidação: Uma gema de boa cor e de boa pureza pode ter o seu preço diminuído se não for bem lapidada. Isto é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo na grande maioria das vezes, incolor, tem no brilho uma característica importante. E um bom brilho depende muito de uma boa lapidação.
Perante estes factores, torna-se difícil elaborar com exactidão uma lista das gemas mais valiosas, a menos que se considere puramente o valor de mercado. Nesse caso, basta ver a cotação actual em empresas especializadas, lembrando, porém, que os valores mudam de acordo com as variáveis acima e outras, previsíveis em maior ou menor grau. Levando em conta critérios técnicos e de mercado e usando o maior preço médio por quilate (1 quilate = 0,2 gramas) pago no mercado internacional, as dez gemas mais valiosas actualmente, segundo fonte do Serviço Geológico do Brasil, são as seguintes:
- 1º: Diamante – até US$ 63.000 por quilate.
- 2º: Turmalina Paraíba – até US$ 15.000 por quilate. Descoberta inicialmente em Paraíba, no Brasil (daí o seu nome), foi posteriormente descoberta também na África. As jazidas brasileiras, porém, já estão esgotadas e as africanas estão em vias de exaustão, o que deverá elevar esse preço (se já não elevou). Valor tão alto explica-se pela incomparável cor azul destas gemas.
- 3º e 4º: Rubi e Safira – até US$ 12.000 por quilate. O Rubi e a Safira são diferentes variedades do mesmo mineral, o coríndon. O rubi é vermelho e a safira pode ter qualquer outra cor, sendo mais valiosa a azul.
- 5º, 6º e 7º: Esmeralda, Opala-negra e Alexandrita – até US$ 9.000 por quilate. O preço da Esmeralda varia muito em razão das impurezas que possa ter; gemas puras são sempre de pequenas dimensões. A Opala-negra é aquela que tem um fundo escuro, sobre o qual ficam ressaltadas as suas numerosas cores. A Alexandrita, além de muito rara, destaca-se por ter cor verde em luz natural e vermelha em luz artificial.
- 8º: Demantóide – até US$ 5.000 por quilate. O demantóide é uma rara granada de cor verde.
- 9º: Olho-de-gato – até US$ 3.500 por quilate. Variedade de crisoberilo, como a alexandrita, o olho-de-gato recebe este nome por exibir chatoyance, a faixa luminosa que lhe dá o aspecto de um olho de felino. Embora essa característica esteja presente também em outras gemas, nenhuma delas atinge preço tão alto.
- 10º: Topázio-imperial – até US$ 2.000 por quilate. Produzido apenas no Brasil, o topázio-imperial tem cor laranja, rosa, salmão ou avermelhada. Delas, a mais valorizada é a vermelha.
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