Duvidas Frequentes

1-Brilhante e Diamante são a mesma coisa?

É comum as pessoas confundirem brilhante com diamante o brilhante nada mais é que o tipo de lapidação e diamante e o nome da gema.

2- Existem pedras semi-preciosas?

Esse termo caiu em desuso pois todas as gemas são consideradas preciosas umas menos e outras mais dependendo da raridade, beleza, dureza um exemplo é a turmalina paraíba que pode chegar a U$ 20.000,00

3- Pedra sintética, pedra artificial e imitações

uma pedra sintética e feita em laboratório com as mesmas propriedades físicas e químicas de sua similar na natureza enquanto que uma pedra artificial não existe similar na natureza como por exemplo a zirconia cubica agora ja as imitaçoes ou simuladas sao usados na bijouteria com plásticos, acrílicos, vidro e resinas etc

4- Perolas cultivadas x perolas naturais

Todas as duas são naturais a diferença e que a cultivada recebe uma ajudinha do homem para estimular o processo de crescimento dentro do molusco em questão.
obs: Existem perolas feitas com o po do nacar que e o material da concha e nao e considerado uma perola natural exemplo perolas de majorca e perolas Schell

5 - Quais sao os metais preciosos?

Os Metais Preciosos

Pércio de Moraes Branco

São chamados de metais preciosos (ou metais nobres) o ouro, prata e os metais do grupo da platina. Estes compreendem platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio.
O ouro e a prata são os mais importantes e os mais conhecidos. Mas a platina é bem mais valiosa.
Na indústria joalheira, usam-se ouro, prata, platina, paládio e ródio, este último geralmente como revestimento de outros metais (banho de ródio).
Os metais preciosos são todos raros na crosta terrestre, embora possam estar muito disseminados, como é o caso do ouro. Possuem alta densidade, são maleáveis (podem ser reduzidos a folhas) e dúcteis (podem ser reduzidos fios).

6 - Confusão entre Pirita e Marcassita


Pirite ou Pirita é confundida frequentemente com o mineral marcassita, um nome derivado da palavra árabe para pirita, por terem a mesma composição química e propriedades físicas similares.
A marcassita é um polimorfo da pirite, o que significa que, embora ambas tenham a mesma fórmula química, possuem estruturas cristalinas diferentes. O par polimorfo marcassita/pirita é provavelmente o mais famoso ao lado do par diamante/grafite (que são também alótropos).
A pirite é usada frequentemente em joias tal como colares e braceletes, mas, embora os dois minerais



sejam similares, a marcassita não pode ser usada em joalherias (ourivesaria) porque tem uma tendência a se desintegrar e virar pó. Um elemento extra de confusão entre marcassita e pirita é o uso desta Minerais semelhantes




7 - Confusão entre pedras preciosas e semi preciosas
O Brasil não possui pedras semipreciosas

Pércio de Moraes Branco*

O título acima pode surpreender muita gente, uma vez que o nosso país é reconhecidamente um grande produtor de gemas e o Rio Grande do Sul destaca-se pela produção de ágata e ametista. A afirmativa, propositalmente provocadora, justifica-se, porém, pois não é mais admissível - se é que alguma vez o foi - separar as gemas em preciosas e semipreciosas.

Embora esteja correta a denominação pedra preciosa, o mesmo não se dá com pedra semipreciosa, e são várias as razões para isso. A principal delas é que nunca houve consenso sobre quais pedras seriam consideradas preciosas. Normalmente, eram assim classificados o rubi, a safira, a esmeralda e o diamante. Alguns autores, porém, incluíam também a opala preciosa e o crisoberilo, por exemplo. E outros, a pérola.

Outra razão para não se separar as gemas em semipreciosas e preciosas é a inutilidade dessa distinção. Para o Brasil, que produz boa quantidade de esmeralda e diamante mas quase nada de rubi e safira, a distinção, mais do que inútil, é muito prejudicial.

Mas não ficam aí os argumentos contra a classificação semipreciosa. Embora esmeralda, rubi, safira e diamante sejam usualmente gemas caras, uma esmeralda e mesmo um diamante podem valer menos que uma granada mais rara, por exemplo.

Por esses motivos, o termo semipreciosa caiu em desuso em quase todo o mundo, sobrevivendo apenas em alguns países, entre eles o Brasil.

Gemólogos de renome internacional condenam de modo enfático seu emprego. Robert Webster considera-o insatisfatório, lembrando que foi abandonado por consenso geral.

Walter Schumann afirma que a designação ainda é usada no comércio mas não é uma expressão correta porque muitas pedras chamadas semipreciosas são mais valiosas que as preciosas, não havendo uma linha divisória real entre as pedras mais ou menos valiosas.

Joel Arem lembra que, no passado, os termos preciosa e semipreciosa foram amplamente usados, mas que hoje seu uso cria confusão.

Mas não são apenas os gemólogos que condenam o termo. Também os joalheiros mais bem informados o fazem. Diz Erich Merget que a denominação semipreciosa, atualmente muito utilizada, deveria ser totalmente abandonada. Até hoje, ninguém foi capaz de explicar a origem dessa expressão absurda, completa ele.

O termo gema tornou-se designação comumente aceita para todas as pedras ornamentais de valor, eliminando a anterior distinção artificial entre as chamadas pedras preciosas e semipreciosas, afirma Jules Sauer.

Hans Stern, proprietário da H. Stern, empresa brasileira com 90 joalherias no Brasil e mais 85 espalhadas por quatorze países, é mais radical: uma pedra é preciosa ou é um pedaço de paralelepípedo. Não há alternativa e, portanto, não há significado na expressão semipreciosa. É ele também quem diz que não existe pedra semipreciosa assim como não existe mulher semigrávida.

Não é por acaso, pois, que Aurélio Buarque de Holanda Ferreira registra, em seu famoso dicionário, pedra preciosa mas não não se refere a nenhuma pedra semipreciosa.

Coerente com esses posicionamentos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) recomenda evitar sempre o uso da palavra semipreciosa, substituindo-a por preciosa, salvo nos casos de exigências comerciais ou legais (NBR 10630). A ressalva justifica-se porque a Itália dá um tratamento diferenciado às gemas importadas, com taxação menor para as que chegam ao país classificadas na origem como semipreciosas.

Portanto, não se constranja de chamar ágata, ametista, citrino, topázio, água-marinha, turmalina, etc. de pedras preciosas. E chame de jóia, não de bijuteria, seu brinco, anel ou outra peça confeccionada com gemas que você considera baratas.

O setor joalheiro, como qualquer outro ramo de vendas, trabalha com produtos caros e baratos e o preço nunca foi motivo para uma gema deixar de ser preciosas